BPO Financeiro é opção para empresas se manterem no mercado após a pandemia

Poucos recursos, insegurança, e necessidade de mudar o curso do barco no meio do furacão. Na verdade, em meio a uma pandemia com isolamento social e inconsistência dos gestores públicos.  Ingredientes de um cardápio nada apetitoso. A pandemia da Covid-19 está difícil de engolir.

Se quem é acometido costuma ter problemas para respirar, aqueles que tentam se esquivar de serem contaminados, não conseguem, contudo, evitar o impacto da vida financeira. Os empresários, já nos primeiros meses de 2020, foram abatidos. Uns fecharam seus negócios, outros tiveram que demitir e há os que tentam se reinventar.

E diante da nova realidade, será preciso reinventar os processos também, para aproveitar todas as oportunidades disponíveis a fim de se manter equilibrado e sobrevivendo em um mercado repleto de incertezas. No atual cenário, uma luz desponta no fim do túnel: o BPO Financeiro (Business Process Outsourcing). Ele vai funcionar como uma “bússula de ouro”, um parceiro para direcioná-lo e a fim de tentar equilibrar o leme do seu barco nessa tempestade.

Para muitos empresários, essa história de BPO financeiro soa estranho. Sobretudo o Micro Empreendedor Individual (MEI), que habitualmente gerencia todas as áreas do seu negócio. Mas até mesmo o MEI pode receber crédito para ajudar na pandemia. Mas se a gestão e a contabilidade estiverem desorganizadas, ficará ainda mais difícil do que já é conseguir receber qualquer incentivo das agências financeiras.

Há um rigor que deve ser seguido para os que desejam receber os recursos. Muitas são as micro e pequenas empresas que já têm apostado nessa modalidade, em que se contrata uma empresa especializada para cuidar dos departamentos administrativo e financeiro do negócio, respaldando o empresário em questões burocráticas e cuidando do fluxo de caixa.

Muitas empresas que desligaram seu auxiliar financeiro em consequência da quarentena estão recorrendo a esse especialista com conhecimento e com um custo acessível. Pois somente o BPO Financeiro poderá suprir toda essa necessidade, com um custo bem menor.

Nesse momento de pandemia, o governo federal está oportunizando ao MEI, ao micro e pequeno empresário algumas ofertas de crédito, para ajudar a segurar as pontas nesse momento. Mas há que se ter a noção de que sem a contabilidade e a gestão em dia, fica difícil conseguir ter a solicitação de crédito atendida. O MEI que atua na área da cultura terá um incentivo do governo para receber, será que ele está com sua contabilidade e gestão organizados?

Em uma conta rápida e superficial, é possível dizer que o serviço de BPO Financeiro – que oferece, por um custo menor, um profissional capacitado para administrar as finanças da empresa – tem em média um valor de R$ 500,  enquanto os encargos de um contador, com capacitação e experiência, demanda um gasto em torno de R$ 2 mil, variando de acordo com os benefícios e demais encargos.

“Um número bem pequeno de empresas já vem se beneficiando desta prática, mas infelizmente a maioria ainda desconhece o serviço, observa Jocimar Pinheiro, consultor em Gestão Administrativa e Financeira.

Jocimar ressalta que são inúmeros os benefícios da modalidade, como ter um  profissional capacitado para cuidar das finanças, como contas a pagar e contas a receber; poder contar com uma gestão do fluxo de caixa da próxima semana ou mês; e o maior benefício que o BPO Financeiro pode oferecer ao empresário:  a desoneração dos serviços burocráticos para que ele possa focar no core business.

Normalmente os empresários, ao invés de estarem focados na estratégia do negócio”, ficam se debatendo com a administração de rotinas empresariais, observa Jocimar, que acredita no crescimento nos próximos meses, da procura pelo serviço, e segundo o consultor, isso vai representar os negócios que vão sair-se melhor na pandemia, em detrimento dos que ficarão pelo caminho, ainda com os gestores apagando incêndios.

Desenvolvido por: Thiago Programador